quarta-feira, 20 de abril de 2011

"Pés cansados..."

Tem dias que é assim, acordamos nos gostando menos. Sem nenhuma explicação não gostamos do nosso rosto, da nossa maneira de olhar, do nosso jeito de está...
São dias cinzas em que nos custa passar. Sentimo-nos fracos, inseguros, cansados e tristes sem nenhuma razão. Estamos tão impotentes que não temos sequer vontade de brigar com o mundo, mas espera aí, o problema não é o mundo e sim nós mesmos!
O mais estranho não é não achar o porquê e sim não achar culpados... sentir frio já não quer dizer muito, o que nos intriga nesses dias nublados é a apatia que toma conta e não nos deixa raciocinar.
O que gosto de fazer nesses dias?? Sentar ouvir uma boa música e chorar. Isso mesmo chorar. Mamãe já dizia que chorar alivia a tensão e é um bom remédio para dias como este. Então cara leitora, coloque sua música favorita, não pense e chore, talvez o seu corpo só esteja esgotado e necessite despejar um pouco desse peso... amanhã será um outro dia e com certeza você estará mais leve e com toda vontade de viver...

Boa Páscoa, que o amor de cristo tome conta de nós!!

domingo, 20 de março de 2011

Nossa já faz mais de um ano que escrevi!! Desculpem-me as leitoras, mas a rotina e o relapso da escrita tomaram conta de mim.

Com toda a certeza do mundo, hoje estou melhor que "ontem". A cicatriz? Ela ainda permanece, mas doe bem menos do que já doeu. Agora só de vez em quando que a olho e me vem aquela fisgada. O que fiz para isso? Dei tempo ao tempo, segui a vida como pude, fiz dela "uma peça de teatro em que não se permite ensaios", então vi que não poderia continuar com aquele espetáculo, já que nem a protagonista estava satisfeita. E é isso que aconselho a vocês minhas leitoras que passam ou passaram por histórias como a minha, triste em que parecíamos está em um deserto sem ninguém e sem nada para se apegar, viva, foque em alguma coisa que você gosta e parece não mais gostar, dê vida às pessoas que realmente te amam e assim garanto a vocês que a cicatriz não passará de uma lembrança que só de vez em quando - e só se você quiser - doerá.

Como diz a letra de música de Chico Buarque, Construção (ou em nosso caso Re-Construção):

"Amou daquela vez como se fosse à última

Beijou sua mulher como se fosse à última

E cada filho seu como se fosse o único [...]"


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Metade mulher metade Mariposa!!

“¿Frente al espejo cuantas veces pregunté sí llegará el amor a mí también?”

Caros leitores, como eu havia dito, é estranho me abrir desta maneira, mas como prometi fazer deste blog meu diário eletrônico vou desabafar. Talvez seja até bom dividir minhas angústias com vocês. Há algum tempo, na verdade desde uns dois anos, ando completamente sem rumo. Na tentativa de me reencontrar, ou talvez na tentativa de achar alguém que fizesse comigo tudo o que ouvimos nos romances românticos quando alguém se depara com o amor, me perdi de vez. Deixei de viver, há muito tempo ando sem novidades, isso porque não saio tanto, não acho mais nada divertido, nem a faculdade tenho levado a sério como deveria. Confesso que desde o ano passado tenho tentado melhorar, mas não consigo talvez me falte mais força de vontade, ou de realmente achar algo que me faça descobrir mais graça na vida. Sempre fui muito sorridente, muito alegre e nunca havia me abatido deste jeito. Algumas pessoas me perguntam o que houve comigo, mas logo desconverso, finjo alegria, porque se fosse contar a verdade, não saberia responder o porquê desta tristeza que me assola. Sinto-me até mal de está assim, pois tenho uma vida relativamente boa, tenho pais que me amam, um irmão que faz tudo por mim, amigos ótimos, mas sinto que falta algo, só ainda não sei o que. Às vezes me pergunto se é um amor, um amor de verdade e não tesão, paixão. Por isso lanço essas dúvidas no ar: “Será que o amor chegará pra mim também?” “Será que é amor mesmo que falta em minha vida, ou me falte força de vontade?”

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Infracto Âmago

Fechada em meu próprio mundo, na beira de uma esquina escura, triste e sem direção... ao te ver partir senti meu coração se quebrar em mil pedaços, minha alma esvaiu-se e agora procuro enterrar a minha vida em coisas que, no momento não fazem sentido. Dói perder e essa dor aumenta quando somos culpados desse desmerecimento. Procuro seguir, não lembrar, fingir que nada aconteceu, mas como é possível esquecer se você está em tudo? Naquela música que sempre acostumei ouvir, no cheiro da roupa limpa, no sol que esquenta minha face rosada, na minha escrita, na minha alma[...]? Vou seguir, mas a dor vai está e a cicatriz irá permanecer como uma ferida que não sara. O caminho já não me parece seguro e confiança? Essa eu perdi há algum tempo. A maneira de sair dessa escuridão, de romper este vazio que me corroe a alma é escrever, fazer o que posso de melhor, assim, transformar um triste fim em uma história de amor...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Incrível, como alguns poucos anos transformam uma pessoa. Há dois anos, nem imaginava como estaria, aonde iria chegar, com quem estaria, enfim não tinha menor idéia do que seria feito de minha vida. Muitas coisas mudaram, na verdade nem tantas coisas assim, a unica "coisa", se assim pode-se dizer, que mudou fui eu. Quando amadurecemos notamos que não são as pessoas a sua volta e nem as coisas que mudam, mas sim você. Ouvi isso em alguma serie e é verdade, hoje posso notar isso. Meus pais continuam me apoiando, continuo nas brigas com meu irmão, sorrio e brinco com meus amigos, mas no meu íntimo sei que as coisas que antes queria, já não quero mais, as coisas que antes falava, já não falo mais e tudo o que eu poderia dizer que "curtia" não curto mais. O que não significa que não gosto dessa nova fase, muito pelo contrário, estou adorando ser essa linda borboleta e enfrentar todos os obstáculos do céu, do ar.
Por aqui vou ficando caro leitor. Espero que tenha gostado do texto e da minha nova entrada ao blog.
Att,
Alexandra Alonso